terça-feira, 15 de março de 2011

OS GRANDES MÁRTIRES DA BIBLIA

Carta à igreja em Esmirna - Apocalipse 2.8-11

Esmirna era cidade rica, prospera e absoluta.

Esmirna era uma cidade das provincias romanas, e fora destruida no seculo VII a.C
E foi fundada novamente em sua atual localização por Lisimarco, no seculo terceiro a.C
Desenvolver-se ate torna-se uma das mais prosperas cidades da Asia Menor.
Era conhecida como a mais bela das cidades da Lônia, sendo chamada “A Flor da Asia”.  Pelos poetas era considerada como Arco-Íris.
Foi a primeira cidade do mundo a levantar um templo a deusa Roma.

ESMIRNA É ELOGIADA

(V.8,)  O Senhor lembra aos  irmãos da eternidade de Cristo, e o fato de sua morte e ressureição. (Ap 1.18)
Também podemos ver a compaixão de Cristo por aqueles, que eram participante de seu sofrimento.
Sua mente tinha de ser reavivada quanto à sua natureza e Vitoria final.
(V.9)Os cristãos de Esmirna eram formados de obreiros do Senhor, e estavam sofrendo grandes perseguição, pois a cidade era o centro de adoração a Zeus e da deusa Cibele.
A perseguição atingia seus empregos, e os levava à pobresa. Todavia, eles eram “ricos” na aprovação e benção de Deus.
Eram perseguidos pelos judeus que reijetavam a Cristo, e clamavam ser os verdadeiros adoradores de Deus, enquanto que, na realidade, estavam sendo controlados por satanás.
À semelhança dos judeus que procuravam matar a Jesus, estes eram filhos do diabo ( Jo 8.34,41,44).
Na realidade, desonravam a Deus pela forma como tratavam os crentes (Rm 2.23-24).
 
NÃO TEMAS

(v.10)  As aflições e perseguições que os crentes de Esmirna sofriam, causavam-lhes medo.
Jesus exortava-os a que parassem de sentir pavor quanto ao que estavam por sofrer.
Ao mesmo tempo, não dá nenhum falso encorajamento, nenhuma falsa esperança de paz e prosperidade.
A perseguição haveria de aumentar.
O diabo lançaria alguns deles na prisão, e haveriam de enfrentar o futuro sem medo.
Mas duas coisas deveriam ter em, mente: seus sofrimentos brevemente chegariam ao fim.
E o mais importante: a morte fiisica não poderia rouba-lhes a vida que haviam recebido de Cristo.
Após a morte, “ A COROA DA VIDA” estaria a espera-los. Esta seria a coroa do vencedor.
Devemos ter algo em mente, mesmo que o cristão morra, é um vencedor.
Satanás é o mentor da perseguição.
Não obstante, milhares de cristãos foram queimados em fogueiras, jogados aos leões, torturados e mortos das mais terríveis maneiras.
Contudo, nem a morte, nem as forças do inferno foram capazes de impedi-los de divulgar o Evangelho, em de conter o avanço e o crescimento da igreja.
As perseguições praticamente já não existe hoje.
O declinio tem se tornado a regra geral. Por isto, devemos considerar motivo de alegria as tribulações e provas que enfrentamos ( Tg 1.2)

 OS VENCEDORES NÃO SOFRERÃO O DANO DA SEGUNDA MORTE

(V.11)   OS VENCEDORES NÃO SOFRERÃO O DANO DA SEGUNDA MORTE

Ao concluir esta carta, o Espirito relembra a todas as igrejas de que há alguma coisa pior do que a morte fisica.
Há a “segunda morte”, a separação final. (Ap. 20.11-15;21.8)
Esta morte implica  numa eterna separação do plano,  promessas, amor, misericórdia e graça de Deus.
A fé, ou confiança, em Deus não mais existirão; a salvação sera impossivel
A comunhão com Deus sera para sempre perdida.
A implicação contida nesse versiculo é que, se alguem não for vitorioso, sofrera a segunda morte, no lago de fogo. (Mt 25.41) Jesus enfatiza que o fogo eterno não foi preparado para os homens,  “mas para o diabo e seus anjos”.
Mas os que se recusarem a arrepender, e se desviarem, ou descrerem no Filho de Deus, compartilharão do mesmo destino de Satanás.
Quer aceitem ou não, o fato é que são escravos do pecado e do diabo; e só terão oportunidade de salvação nesta vida, pois, após a morte, só o juizo os espera (Hb 9.27)

A QUARTA PERSESSIGUIÇÃO SOB MARCO AURELIO, EM 162 d.C

No ano 161 de nosso Senhor, Marco Aurélio assumiu o trono. Embora elogiável no estudo de filosofia e em sua atividade de governo, era um homem de natureza rígida e severa; foi duro e feroz contra os cristãos, e desencadeou a quarta perseguição.
As crueldades execultadas nesta perseguição foram de tal calibre que muitos  dos espectadores estremeciam de horror ao vê-las, e ficavam atônitos diante da coragem dos que as sofriam. Alguns dos mártires eram obrigados  a passar, com os pés já feridos,sobre espinhos, cravos, conchas afiadas, etc.
Outros eram açoitados até que seus tendões e veias ficassem expostos, e, depois de haverem sofrido os mais atrozes tormentos já inventados, eram mortos das maneiras mais terriveis.
Germano, jovem ainda, porém verdadeiro cristão, foi entregue ás feras por causa de sua fé. Enfrentou tudo com coragem tão assombrosa, que muitos pagãos se converterama ao cristianismo.

Policarpo , o respeitado bispo de Esmirna, ocultou-se ao ouvir que o procuravam; foi, porém, descoberto por um menino. Depois de servir uma refeição aos guardas que o prederam, pediu-lhes uma hora de oração, e foi atendido.
Orou com tal fervo que os soldados, os quais o haviam detido, arrependeram-se de havêlo feito. Todavia, levaram-no ao procônsul; ele foi condenado e queimado na praça do mercado.
O procônsul pressionou-o: “ Jura e te darei a liberdade. Blasfema contra Cristo”.
Policarpo respondeu-lhe: “ Durante oitenta e seis anos o tenho servido, e nunca me fez mal algum. Como blasfemaria eu contra o meu rei, que me tem salvado?”
Policarpo assegurou-lhes que se manteria imóvel na estaca; então, ao contrário do que se costumava fazer, foi apenas atado, e não cravado. Ao acenderem a fogueira, as chamas rodearam-lhe o corpo, como um arco, sem tocá-lo. Ordenaram então ao carrasco que o traspassasse com uma espada.

Com isto manou tão grande quantidade de sangue que o fogo apagou-se. Não obstante, por instigação dos inimigos do Evangelho, principalmente dos judeus, ordenou-se que seu corpo fosse consumido na fogueira; e a petição de seus amigos, que lhe queriam dar um sepultamento cristão, foi desprezada.
Contudo, recolheram-lh os ossos e o que foi possivel de seus restos mortais, e os enterraram decentemente.

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